Evelyn Dieckhaus, uma das vítimas mortais do tiroteio numa escola cristã de Nashville, terá morrido enquanto conduzia os colegas até um local seguro após a atacante - Audrey Hale de 28 anos - ter acionado o alarme de incêndio quando entrou no edifício. Segundo a família, a menina de nove anos acreditava tratar-se de um simulacro de incêndio.
"Ficámos agora a saber que a atiradora pode ter acionado o alarme de incêndio para tirar as crianças de dentro das salas de aula. Sendo Evelyn a delegada de turma, estava na frente da fila e assumia o simulacro de incêndio", contou a tia da menina, Dorrance, numa publicação nas redes sociais, citada pela imprensa norte-americana.
"Estava a levar os colegas de turma para um local seguro e possivelmente não ouviu os gritos para voltar para a sala. São coisas com as quais uma criança nunca se deve preocupar", acrescentou.
Nas redes sociais, a mulher descreveu a sobrinha como um "farol de alegria", com uma "confiança calma e um sentido de humor inteligente". Em declarações ao Daily Beast, o porta-voz da polícia local, Don Aaron, recusou comentar se a menina morreu enquanto conduzia os colegas durante um suposto simulacro de incêndio.
Na segunda-feira, a The Covenant School registou o mais recente tiroteio escolar nos Estados Unidos da América (EUA), que matou três alunos de 9 anos, assim como a diretora da escola primária, um auxiliar e uma professora substituta. O ataque durou 14 minutos e a atiradora - uma ex-aluna do estabelecimento - foi abatida pelas autoridades no local.
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