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Relação desigual da Rússia e China? "Tentativa de estragar os sucessos"

Na ótica do ministro das Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, as sugestões "foram exageradas em geral pelos países hostis" ao longo do tempo. 

Relação desigual da Rússia e China? "Tentativa de estragar os sucessos"
Notícias ao Minuto

08:13 - 04/04/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Sergei Lavrov

O ministro das Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, acusou o Ocidente de estar a tentar criar uma barreira entre a Rússia e a China ao falar sobre as suas relações desiguais e a dependência de Moscovo a Pequim.

Numa entrevista ao Argumenty i Fakty, publicada na terça-feira e citada pela Reuters, Lavrov referiu que as sugestões de uma relação desigual entre Moscovo e Pequim "foram exageradas em geral pelos países hostis" ao longo do tempo. 

"Vemos isso como uma tentativa de estragar os nossos sucessos, de abrir uma brecha na amizade entre Moscovo e Pequim", acrescentou.

Na ótica de Lavrov, as más relações da União Europeia (UE) com Moscovo são uma questão da sua própria autoria, devido ao apoio do Ocidente à Ucrânia ao fornecer armas "regime criminoso" de Kyiv. "A União Europeia perdeu a Rússia. Mas a culpa é dela. São os países membros da UE e os líderes da UE que declaram abertamente que é necessário infligir, como eles chamam, uma derrota estratégica à Rússia", sublinhou.

"Em resposta a medidas hostis, agiremos de maneira dura, se necessário, com base nos interesses nacionais da Rússia e nos princípios de reciprocidade assentes na prática diplomática", destacou o ministro.

Lavrov recordou ainda que conversas, no mês passado, entre o líder do Kremlin, Vladimir Putin, e o presidente chinês, Xi Jinping, impulsionaram a "parceria estratégica" entre os dois países para além de "um contexto exclusivamente bilateral". 

A China e a Rússia assinaram uma parceria, no início de 2022, apenas algumas semanas antes de Putin ter invadido a Ucrânia. Pequim absteve-se de criticar a decisão de Putin e divulgou um plano de paz para a Ucrânia.

Leia Também: Macron visita China com foco na Ucrânia e relações económicas

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