O secretário-geral da NATO, Josep Borrell, referiu, esta terça-feira, que a China tem o dever moral de contribuir para a paz na Ucrânia, e não deve apoiar o agressor na guerra iniciada pela invasão russa da Ucrânia.
"A China tem o dever moral de contribuir para uma paz justa e não podem estar do lado do agressor", apontou Josep Borrell, citado pela Reuters, após uma reunião com o Secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, em Bruxelas.
Recorde-se que, desde a invasão, cerca de 120 empresas ocidentais de uma vasta gama de setores cessaram temporariamente as atividades na Rússia ou saíram definitivamente do país, afetando a economia russa, que procura alternativas.
Putin ofereceu apoio às empresas chinesas que desejam preencher os nichos deixados pelas empresas ocidentais. "Estamos prontos a apoiar as empresas chinesas para substituir a produção das empresas ocidentais que deixaram a Rússia", disse Putin, citado pela agência espanhola EFE.
Xi disse que quer "reforçar a cooperação e a coordenação" entre a China e a Rússia, dois membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas com poder de veto.
"Estou pronto a elaborar convosco um plano para reforçar as relações bilaterais", disse também o líder chinês, de acordo com a tradução oficial russa das suas observações.
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