"A adesão da Finlândia é uma mensagem clara de que chegou o momento de delinear todas as estratégias e não há uma solução melhor para a segurança euro-atlântica como um todo do que a eventual participação da Ucrânia", disse Dmytro Kuleba, pouco antes do início de uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO, no quartel-general da Aliança Atlântica, em Bruxelas, Bélgica.
Kuleba foi convidado pelos Estados-membros da NATO para participar na reunião, uma vez que um dos tópicos que vai estar em cima da mesa é o apoio político, económico-financeiro e militar à Ucrânia, que está há mais de um ano a tentar repelir uma invasão iniciada pela Federação Russa, que já provocou milhares de mortos e levou à fuga de milhões de cidadãos ucranianos.
Na segunda-feira, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, foi novamente questionado sobre a adesão da Ucrânia e respondeu o que tem dito desde que a questão é colocada: uma eventual adesão de Kiev só será possível quando o conflito estiver resolvido.
A partir de hoje, a NATO passa a contar com 31 Estados-membros, com a adesão de Helsínquia, naquele foi o processo mais rápido de entrada de um país na Aliança Atlântica.
A candidatura começou por ser conjunta com a Suécia, mas persiste um diferendo com a Turquia sobre embargos à aquisição de armamento por Ancara e a recusa por parte de Estocolmo em reconhecer, por exemplo, o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) como uma organização terrorista.
Esta organização é considerada um grupo terrorista pela União Europeia e pela própria NATO.
A reunião de hoje realiza-se no mesmo dia em que a NATO celebra 74 anos de existência.
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