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França lembra posição sobre"segurança de Israel" e "soberania do Líbano"

A França lembrou hoje a sua posição "inabalável" em relação "à segurança de Israel" e também à "estabilidade e soberania do Líbano", após ataques mútuos entre Israel e movimentos palestinianos no Líbano e na Faixa de Gaza.

França lembra posição sobre"segurança de Israel" e "soberania do Líbano"
Notícias ao Minuto

14:55 - 07/04/23 por Lusa

Mundo França

Face às tensões dos últimos dias, Paris pede a "todas as partes que exerçam a máxima contenção e evitem qualquer ação que possa levar a uma escalada" da violência na região, declarou François Delmas, porta-voz adjunto do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês.

A França também reiterou "a sua firme condenação aos ataques indiscriminados de foguetes que atingiram o território israelita a partir da Faixa de Gaza e do sul do Líbano".

Por seu lado, o Reino Unido pediu hoje a "redução da escalada" da violência a todas as partes envolvidas, após os ataques de hoje de Israel no sul do Líbano e na Faixa de Gaza em resposta ao lançamento de foguetes contra o seu território.

"Agora é a hora de todas as partes na região assumirem uma desescalada" da violência, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, James Cleverly, num comunicado a condenar o lançamento de foguetes de Israel sobre a Faixa de Gaza e o sul do Líbano.

Na nota, o governante britânico também criticou a polícia israelita pela "violência" cometida na mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, o terceiro local mais sagrado do Islão.

A tensão no Médio Oriente tem subido desde quarta-feira, após uma relativa acalmia no conflito israelo-palestiniano observada desde o início do Ramadão, mês sagrado dos muçulmanos que teve início em 23 de março.

A violência começou na quarta-feira com confrontos entre a polícia e fiéis muçulmanos na mesquita Al-Aqsa, em Jerusalém, e continuou com trocas de tiros entre as autoridades de segurança israelitas e as milícias palestinianas na Faixa de Gaza e no sul do Líbano.

Desde quarta-feira, mais de 60 projéteis foram disparados da Faixa de Gaza e 36 do Líbano em direção a Israel, que tem bombardeado alvos do movimento islâmico palestiniano Hamas tanto na Faixa de Gaza quanto em território libanês.

O Governo libanês anunciou hoje que apresentará uma queixa ao Conselho de Segurança da ONU sobre o ataque israelita realizado hoje no seu território, considerando-o uma violação "flagrante" da sua soberania.

Paralelamente, a tensão continua elevada na Cisjordânia ocupada, onde hoje já havia ocorrido um tiroteio envolvendo um soldado israelita, que ficou com ferimentos leves.

Além disso, duas mulheres israelitas foram mortas hoje e outra ficou ferida num ataque a tiro contra o seu veículo na Cisjordânia, segundo os serviços de emergência e o Exército israelita.

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