Em comunicado, o Ministério da Cultura e das Indústrias recordou que o edital, lançado de 14 de fevereiro a 14 de março, visa financiar os projetos ou criações de artistas e criadores residentes no território nacional e que, no total, foram submetidas 163 candidaturas.
"Dos quais apenas 80 selecionados, sendo todos eles relativos à criação de uma agenda cultural nacional, posteriormente gerida pela Direção-Geral das Artes e das Indústrias Criativas", lê-se.
Este apoio financeiro estatal, segundo o edital do concurso de até 100 mil escudos (900 euros) por cada projeto, vai abranger em 70% trabalhos de artes do palco (dança, teatro, música, ilusionismo e 'stand-up comedy'), 28% de artes visuais (artes plásticas e fotografia) e 2% de literatura.
Os 163 projetos submetidos representam um total superior a 35 milhões de escudos (315 mil euros) de orçamento, explicou o ministério.
A ilha com maior número de projetos foi a de Santiago, com um total de 79, seguida de São Vicente, com 29, e de Santo Antão, com 25.
Os trabalhos selecionados destinam-se a ser "realizados no território nacional, com o objetivo de fomentar as artes e as indústrias criativas", estabelece o edital do concurso.
Trata-se do primeiro edital do género lançado este ano pelo Governo cabo-verdiano e na avaliação das propostas serão considerados critérios como a "qualidade artística do projeto", a envolvência de outros profissionais que atuam nestes setores ou a "viabilidade da proposta artística" para ser implementada em 2023.
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