A China mobilizou "aviões militares esta manhã e atravessou a linha mediana do norte, centro e sul", informou o Ministério da Defesa, no dia em que teve início uma visita de uma semana de deputados canadianos ao território.
A China considera Taiwan parte do seu território, para onde os nacionalistas se refugiaram após perderem para os comunistas a guerra civil chinesa em 1949. Uma das prioridades de Pequim passa por assegurar a reunificação, pela força, se necessário.
A demonstração de força surge após a Presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, se ter encontrado na quarta-feira na Califórnia com o líder da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Kevin McCarthy, uma iniciativa à qual Pequim prometeu responder.
O Ministério da Defesa de Taiwan disse ter detetado 12 navios de guerra e 91 aviões no último dia da operação dos exercícios militares que começaram no sábado.
A Presidente taiwanesa condenou os exercícios militares na segunda-feira, afirmando que a China estava a utilizar a relação entre Taipé e Washington como "desculpa (...), criando instabilidade em Taiwan e na região".
"Embora o exercício militar da China tenha terminado, o nosso exército e a nossa equipa de segurança nacional vão continuar a permanecer nos seus postos e a defender o país", disse Tsai numa publicação na rede social Facebook.
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