"Devemos acelerar a adesão da Ucrânia à NATO", defende Liz Truss
A antiga governante britânica apelou ainda ao fornecimento, por parte dos parceiros ocidentais, de aviões de combate à Ucrânia
© Rob Pinney/Getty Images
Mundo Guerra na Ucrânia
A antiga primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss, defendeu, esta quarta-feira, que está na altura de "acelerar a adesão da Ucrânia à NATO", em declarações proferidas na Heritage Foundation, em Washington, nos Estados Unidos.
"Acredito que devemos acelerar a adesão da Ucrânia à NATO. Deveríamos tê-lo feito há anos, mas a melhor altura para fazê-lo é agora", argumentou a antiga governante britânica, citada pelo Guardian, acrescentando que tal faria uma "enorme diferença" no desenrolar do conflito no leste europeu.
Liz Truss, que esteve nos Estados Unidos a propósito da 'Margaret Thatcher Freedom Lecture', organizada anualmente pela Heritage Foundation, apelou ainda ao fornecimento, por parte dos parceiros ocidentais, de aviões de combate à Ucrânia.
A ex-primeira-ministra britânica mostrou-se ainda, segundo o Guardian, orgulhosa da resposta britânica perante a agressão russa sobre a Ucrânia, tendo ainda advertido para a necessidade de se evitar um "efeito dominó" no que toca a este conflito.
Desde o início da guerra, que começou a 24 de fevereiro do ano passado, os países da NATO e da União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar a Ucrânia a fazer face à invasão da Rússia. O país invasor, por outro lado, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.
Até agora, mais de 8.500 civis já morreram, ao passo que quase 15 mil ficaram feridos na sequência dos combates no terreno, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).
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