Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average avançou 1,14%, o tecnológico Nasdaq valorizou 1,99% e o alargado S&P500 progrediu 1,33%.
Hoje, o Departamento do Trabalho divulgou o índice de preços na produção relativo a março, que mostrou um recuo mensal de 0,5%, em março.
Esta foi a descida mais importante desde há três anos, essencialmente graças a uma baixa dos preços da energia. Os analistas esperavam uma estabilização dos preços.
O crescimento em termos anuais foi agora de 2,7%, depois dos 4,9% em fevereiro. Estes números de hoje são conhecidos depois de se saber que o índice de preços no consumidor também baixou, em termos anuais, em março, para cinco por cento, depois dos seis por cento em fevereiro.
"Estamos a assistir a um acesso de otimismo com a ideia de que o fim está próximo do ciclo de subida de taxa de juro por parte da Fed", indicou Karl Haeling, do LBBW.
"A inflação está a descer", acrescentou.
A perspetiva de que o banco central dos EUA pode fazer uma pausa nas suas subidas de taxa de juro de referência decorre também dos primeiros sinais de arrefecimento da economia norte-americana.
Nestas condições, "as más notícias são boas para as ações", comentou Edward Moya, analista na Oanda.
Primeiro, foram os receios de uma recessão "ligeira", depois do mini pânico bancário de março, expressos pelos economistas da Fed, na quarta-feira, no contexto da divulgação da ata da última reunião de política monetária do banco central.
E depois, hoje, o Departamento do Trabalho divulgou uma subida dos pedidos semanais de subsídio de desemprego, em 11 mil, para 239 mil.
"Com o aumento dos despedimentos, no mais alto em termos trimestrais desde 2005, deve-se esperar que as criações de emprego caiam para zero até meados do ano", disse Kieran Clancy, economista na Pantheon Macroeconomics.
Depois da informação macroeconómica, os investidores vão focar-se a partir de sexta-feira na época de resultados, que os grandes bancos vão abrir e ser objeto de forte escrutínio depois das dificuldades bancárias verificadas no mês anterior.
"Se os depósitos nos bancos centrais mostrarem uma erosão ou se estes comunicarem mal sobe o assunto, isto pode ser grave", preveniu Karl Haeling.
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