Frota russa do Pacífico em "alerta máximo" para exercícios militares
Numa altura de grandes tensões com o Ocidente, esta decisão surge como uma importante "exibição de força" por parte dos russos.
© Reuters
Mundo Ucrânia/Rússia
Toda a frota russa com base no Oceano Pacífico foi colocada em "alerta máximo", esta sexta-feira, para exercícios militares surpresa, que envolverão lançamento de mísseis. Numa altura de grandes tensões com o Ocidente, relembra a AP, esta decisão surge como uma importante "exibição de força" por parte dos russos.
O Ministério da Defesa russo indicou que o objetivo da operação é testar a capacidade das forças armadas russas em responder uma possível agressão.
“O principal objetivo desta inspeção é aumentar a capacidade das Forças Armadas de repelir a agressão de um provável inimigo na direção do oceano e do mar”, disse o ministro da Defesa, Sergei Shoigu.
Para além do lançamento de mísseis, os exercícios envolverão bombardeiros com capacidade nuclear e outras aeronaves de guerra, para além daquelas que já fazem parte do braço aéreo da Frota do Pacífico.
Na quinta-feira, a frota começou a realizar exercícios como parte do seu plano de treino de combate, praticando passagens em vias marítimas estreitas e preparativos de emergência para o combate, informou a agência de notícias Tass.
As suas principais tarefas são manter as forças nucleares estratégicas navais, proteger a infraestrutura de energia offshore e ajudar outros navios a navegar nos portos.
A disputa sobre quatro ilhas Curilhas, sobre as quais o Japão reclama soberania, impediu até agora a assinatura de um tratado de paz entre Moscovo e Tóquio, que está pendente desde o final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia foi justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - e foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 8.490 civis mortos e 14.244 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
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