Segundo Tan Kefei, o ministro chinês, no cargo desde 12 de março passado, vai visitar também várias academias russas, no quadro do reforço da "associação estratégia integral".
As forças armadas chinesas e russas "têm mantido uma estreita interacção" que levou a "novos desenvolvimentos na comunicação estratégica, exercícios militares conjuntos e cooperação pragmática", disse Tan.
Tal interacção "enriqueceu a parceria estratégica abrangente" entre Moscovo e Pequim, afirmou o porta-voz.
Em fins de março, os militares chineses declararam que estavam "prontos para aumentar a cooperação e a comunicação" com as forças armadas russas.
Li, que foi sancionado em 2018 pelos Estados Unidos sob a acusação de comprar armas à empresa estatal russa Rosoboronexport, foi nomeado ministro da Defesa em março deste ano.
O Governo chinês, que demonstrou a oposição às sanções contra Moscovo, emitiu em fevereiro uma declaração sobre aquilo a que chama o "conflito" na Ucrânia, em que defende um cessar-fogo e o abandono da "mentalidade da guerra fria", proposta criticada pelo Ocidente por colocar "agressor e agredido" no mesmo nível.
No documento, Pequim defende o respeito pela integridade territorial dos países, incluindo a Ucrânia, e pelas "legítimas preocupações de segurança de todas as partes", em referência à Rússia.
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