O Ministério da Educação talibã disse que a decisão se aplica nas províncias de Helmand e Kandahar e não avançou razões para os encerramentos.
Um porta-voz do departamento de educação de Kandahar, Mutawakil Ahmad, adiantou que "a decisão foi tomada depois de queixas apresentadas por pessoas", sem dar mais detalhes.
Está por quantificar o número de centros e institutos que vão fechar e quantos estudantes são afetados.
Pelo menos duas ONG em Helmand confirmaram, na condição de se manterem anónimas, que conheciam a ordem.
Uma disse que disponibilizava aulas a cerca de dois mil alunos, na sua maioria raparigas, porque não podem frequentar as escolas.
A maior parte dos projetos em curso são da agência das Nações Unidas para a infância, a UNICEF.
Leia Também: Talibãs pedem diálogo na crise do Sudão