Adiada audiência de Jack Teixeira em tribunal de Boston
Um juiz federal adiou a audiência de hoje de Jack Teixeira, na qual o suspeito de uma das maiores fugas de informação do Pentágono na última década ficaria a saber se continuaria detido até ao início do julgamento.
Mundo documentos
O juiz norte-americano David Hennessy ordenou um adiamento da audiência por cerca de duas semanas, para permitir que os advogados de defesa de Teixeira tenham mais tempo para responder ao pedido do Governo para que o jovem permaneça detido.
Teixeira, de 21 anos, teria hoje a sua segunda audiência num tribunal federal de Boston desde que foi detido na passada quinta-feira, acusado de retirada e retenção não autorizadas de informações classificadas e de defesa nacional.
Apesar do adiamento, uma "audiência preliminar" foi realizada na manhã de hoje, na qual Jack Teixeira compareceu algemado e com o uniforme laranja usado nas prisões norte-americanas, segundo a agência Associated Press.
Nesta breve aparição, o jovem apenas respondeu "sim" e "não" a perguntas sobre se entendia os seus direitos e o processo, tendo deixado o tribunal pouco tempo depois.
Também o padrasto de Jack Teixeira esteve presente, mas abandonou o tribunal sem falar com a imprensa no local, juntamente com o defensor público federal atribuído ao jovem.
Teixeira, um membro da Guarda Aérea Nacional de Massachusetts, permanecerá detido enquanto aguarda a sua próxima audiência no tribunal, ainda sem data definida.
Jack Teixeira é o principal suspeito da divulgação de documentos militares confidenciais, tendo sido formalmente acusado de "retenção e transmissão não autorizadas de informações de defesa nacional" e de "remoção e retenção não autorizadas de documentos ou materiais classificados".
Os documentos publicados 'online' revelam preocupações dos serviços secretos norte-americanos sobre a viabilidade de uma contraofensiva ucraniana contra as forças russas, que invadiram a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, devido a problemas de falta de instrução militar e de logística, bem como as preocupações dos Estados Unidos sobre a capacidade de Kiev continuar a defender-se dos ataques de Moscovo.
Dezenas de fotografias desses documentos foram divulgadas nas plataformas Twitter, Telegram ou Discord nos últimos dias.
Algumas delas estiveram a circular nas redes sociais durante semanas, senão meses, antes de atrair a atenção da imprensa.
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