Ucrânia prepara "ativamente novas brigadas e unidades", diz Zelensky

 A principal tarefa, frisa, é desocupar a Ucrânia do invasor. 

Notícia

© Presidência da Ucrânia

Notícias ao Minuto
21/04/2023 23:50 ‧ 21/04/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Ucrânia/Rússia

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, no seu habitual discurso noturno, faz referência a uma reunião com autoridades de defesa e inteligência, mas também a uma conversa com o presidente do Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento (BERD), que esteve de visita a Kyiv. 

"Analisamos constante e cuidadosamente o curso das hostilidades, as áreas mais quentes e potencialmente perigosas", afirmou. 

Lembrando que a linha da frente é a prioridade, revela que estão a treinar  mais militares.

"Também estamos a preparar ativamente novas brigadas e unidades que se apresentarão na frente", assevera o presidente da Ucrânia.

 A principal tarefa, frisa, é desocupar a Ucrânia da invasora. 

Sobre a conversa com o presidente do BERD, disse que "todo o investimento, todo o emprego salvo ou criado na Ucrânia, todo o projeto económico implementado também é proteção".

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,1 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 8.534 civis mortos e 14.370 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

Leia Também: "Nem me deixaram dizer adeus". Menino ucraniano não vê a mãe há um ano

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas