Uma mulher norte-americana está a processar uma empresa de cruzeiros da Flórida por esta ter, alegadamente, sido negligente com o corpo do marido, que morreu a bordo de um navio, durante uma viagem realizado no ano passado.
Os restos mortais de Robert Jones foram guardados num frigorífico, normalmente usado para colocar bebidas, durante quase uma semana, em vez de numa morgue, devidamente refrigerada, como tinham prometido à viúva, conta a Sky News.
Robert Jones morreu no dia 15 de agosto do ano passado, de ataque cardíaco, a bordo do Celebrity Equinox. Na altura, a Celebrity Cruises terá dado duas opções à mulher: ou o corpo era retirado na próxima paragem, em Porto Rico, e ela assumia todas as despesas de transladação ou guardavam-no, devidamente refrigerado, até que regressasse a Fort Lauderdale, o que acontecia seis dias depois.
Quando a mulher foi recolher o corpo, encontrou-o em "avançado estado de decomposição", segundo o processo, num saco, colocado em cima de paletes, dentro de um frigorífico.
Perante o corpo "inchado e verde", a família não pôde fazer um funeral de caixão aberto, tal como "era tradição".
A mulher, as duas filhas e os três netos pedem agora 1 milhão de euros de indemnização pelos danos morais.
A Celebrity Cruises, que apesar de operar na Flórida tem bandeira de Malta, recusou comentar o caso, "por respeito à família".
Recorde-se que a maioria dos grandes cruzeiros tem uma morgue, em caso de morte de algum passageiro ou tripulante. A do Celebrity Equinox estaria, alegadamente, avariada.
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