O descarrilamento de um comboio no estado norte-americano de Ohio, em fevereiro, terá custado 387 milhões de dólares (cerca de 350 milhões de euros), anunciou a Norfolk Southern, empresa responsável pela gestão destes caminhos de ferro.
O valor poderá, no entanto, vir a aumentar, admitiu a empresa no anúncio dos resultados do primeiro trimestre, argumentando também que este valor não reflete, necessariamente, o que a seguradora irá pagar após o incidente.
O CEO da Norfolk Southern, Alan Shaw, disse ao Congresso norte-americano que apoia algumas propostas apresentadas após o descarrilamento, como a criação de padrões aprimorados para as carruagens-tanque.
Shaw insiste, no entanto, que há outras ideias que não são apoiadas por dados, como a obrigatoriedade de tripulações mínimas de duas pessoas. O CEO disse que fará "o que for preciso para reconstruir a East Palestine e as áreas vizinhas”.
A 3 de fevereiro, um comboio que continha materiais perigosos descarrilou em East Palestine, no estado de Ohio. O descarrilamento obrigou as autoridades a organizar uma queimada vigiada de algumas carruagens, durante dois dias, lançando para a atmosfera perigosos químicos que obrigaram à evacuação das localidades próximas do local do acidente.
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