O jornal britânico Financial Times noticiou anteriormente que a polícia chinesa fez uma visita surpresa às instalações da empresa há duas semanas.
Especializada em consultoria estratégica e de gestão, a Bain & Company confirmou que os funcionários foram de facto questionados, mas não especificou os motivos.
"Estamos a cooperar com as autoridades chinesas conforme foi exigido", disse o grupo, em comunicado. "Não temos mais nada a dizer neste momento".
A polícia apreendeu telefones e computadores, mas ninguém foi detido, segundo o Financial Times, que cita fontes próximas ao caso.
De acordo com o diário, a notícia preocupa algumas empresas norte-americanas presentes na China, que temem medidas retaliatórias de Pequim, após várias sanções impostas por Washington contra empresas e entidades chinesas, em particular no setor tecnológico, em nome da "segurança nacional".
No mês passado, a empresa de auditoria norte-americana Mintz Group disse que tinha encerrado o seu escritório em Peuqim, após a polícia chinesa ter detido cinco dos seus funcionários locais.
O ministério dos Negócios Estrangeiros da China esclareceu então que a empresa é "suspeita de operações ilegais".
Poucos dias depois, o regulador chinês para o ciberespaço anunciou uma "revisão" dos produtos da tecnológica norte-americana Micron, a fim de prevenir possíveis "riscos" para a "segurança nacional".
Leia Também: "Há uma oportunidade de dar um novo impulso às relações Ucrânia-China"