A revelação foi feita por Nicolas Lerner à porta fechada num inquérito parlamentar em fevereiro, que investiga os esforços estrangeiros para influenciar ou corromper partidos políticos, líderes e formadores de opinião em França, comentários publicados esta semana pelo site da Assembleia Nacional, a câmara baixa do Parlamento da França.
Nicolas Lerner descreveu a descoberta dos agentes russos como "uma das operações de contra-espionagem mais significativas realizadas pela DGSI nas últimas décadas".
Os seis agentes russos foram "apanhados em flagrante tratando com uma fonte em território nacional" francês e expulsos, disse Nicolas Lerner, sem dar mais detalhes.
Na época, em abril de 2022, o Ministério das Relações Exteriores de França disse que a "operação clandestina" russa foi desmascarada por uma investigação "muito longa" da DGSI, que os seis agentes se fizeram passar por diplomatas e as suas atividades eram "contrárias aos interesses nacionais", mas sem fazer menção a uma fonte em França.
Também na altura o ministro do Interior francês, Gérald Darmanin, num tweet publicado, não mencionou uma fonte francesa relacionada com os espiões, saudando apenas a "notável operação de contra-espionagem" da DGSI que "obstruiu uma rede de agentes clandestinos russos".
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