Norte-americano morre no Evereste, a quarta morte do ano no pico do mundo
Em média, morrem cinco pessoas por ano na subida ao Evereste. Mas, caso as condições meteorológicas piorem, o número pode aumentar.
© Reuters
Mundo Monte Evereste
Um montanhista norte-americano morreu na segunda-feira enquanto fazia a subida ao cume do Monte Evereste, tornando-se no primeiro estrangeiro a morrer na temporada deste ano e na quarta pessoa a morrer na maior montanha do mundo.
Segundo anunciou a Beyul Adventure, uma empresa de turismo que realiza viagens ao pico do Evereste, o homem "sentiu-se mal e faleceu no campo 2", sendo que "foram iniciados esforços para recuperar o corpo".
O indivíduo, de 69 anos, morreu a cerca de 6,4 quilómetros de altitude. O guia nepalês empregado pela Beyul Adventure afirmou que o mau tempo estava a dificultar as operações de resgate do corpo.
A Associated Press explica que a empresa norte-americana que detém a Beyul Adventure, a International Mountain Guides, garantiu que a morte se deve a problemas de saúde do montanhista, e esclareceu que "este evento não foi resultado de um acidente de montanhismo ou das condições da rota, que teriam um potencial impacto ou questões de segurança a outras equipas na montanha".
O período em que é permitido subir ao Monte Evereste é muito limitado, decorrendo entre o início de março e o final de maio, ou início de junho. Mas a temporada de 2023 não começou da melhor forma: antes da morte de segunda-feira, já tinham morrido três nepaleses enquanto faziam uma missão de fornecimento de mantimentos - os três cidadãos do Nepal caíram numa das mais perigosas passagens do Evereste, a cascata de gelo Khumbu.
Em média, morrem cerca de cinco montanhistas por ano na subida ao ponto físico mais elevado do planeta Terra.
Este ano, acrescenta a Associated Press, o Nepal emitiu 466 permissões para turistas estrangeiros. No entanto, como é obrigatório subir o monte com guias - ou 'sherpas', como são designados os guias específicos do Evereste -, estima-se que mais de 900 pessoas subam o cume.
Este elevado número de pessoas, consequência do aumento do turismo naquela região, torna o tráfego muito elevado e cria enormes dificuldades à segurança de todos os montanhistas, até porque as pessoas podem ficar pouco tempo no cume - que, recorde-se, fica a 8.849 metros de altitude).
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