Meteorologia

  • 09 NOVEMBER 2024
Tempo
17º
MIN 14º MÁX 20º

Autor nacionalista russo sobrevive após carro onde seguia ter explodido

O Kremlin já acusou a Ucrânia e a NATO de serem responsáveis pelo ataque.

Autor nacionalista russo sobrevive após carro onde seguia ter explodido
Notícias ao Minuto

11:34 - 06/05/23 por Hélio Carvalho

Mundo Rússia

O carro do importante escritor nacionalista russo Zakhar Prilepin foi bombardeado e explodiu este sábado, na região de Nizhny Novgorod, avança a agência estatal TASS, com a Rússia a acusar rapidamente a Ucrânia de ser a autora do ataque.

Citando uma fonte nos serviços de emergência, a agência refere que o escritor "sobreviveu, ficou ferido e está consciente".

A TASS acrescenta que a bomba foi colocada no chassis da viatura, segundo aponta um relatório preliminar.

Através do Telegram, a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Maria Zakharova, afirmou que "Washington [EUA] e a NATO alimentaram outra célula terrorista - o regime de Kyiv".

Zakharova não apresentou qualquer prova para a acusação, mas apontou "responsabilidade direta aos Estados Unidos e Reino Unido", afirmando que o Kremlin está a "rezar por Zakhar".

Zakhar Prilepin é um proeminente autor nacionalista, e é também o líder do partido Rússia Justa, um dos partidos que, apesar de se considerar social-democrata, apoia a invasão e que são considerados como parte de uma oposição ligeira ao governo de Vladimir Putin. O grupo chegou a ser liderado por Dmitry Medvedev, antigo presidente russo que, agora, é um dos principais apoiantes de Putin no interior do regime de Moscovo.

Prilepin passou a ser sancionado pela União Europeia em fevereiro de 2022, antes do início da guerra, pelos seus esforços em promover a anexação da Crimeia e de outros territórios ucranianos.

O ataque ao autor não é o primeiro deste género. Em agosto do ano passado, a filha do teórico extremista Aleksandr Dugin morreu num bombardeamento em Moscovo, com as autoridades russas a acusarem, mais uma vez, os serviços de Kyiv.

Leia Também: Comandante russo contraria Prigozhin e diz que há munições "suficientes"

Recomendados para si

;
Campo obrigatório