"Durante a noite, as unidades de defesa antiaérea repeliram um novo ataque a Sebastopol", o porto de origem da frota russa no Mar Negro, disse o governador da região administrativa de Sebastopol, na Crimeia, Mikhail Razvojayev.
Numa mensagem publicada no `Telegram´, Mikhail Razvojayev contou que a Ucrânia lançou "mais de uma dezena de drones" tendo, dois deles, sido abatidos sobre o mar e outro caído numa floresta após perder o controlo.
"Nenhuma infraestrutura da cidade ficou danificada", acrescentou.
No dia anterior, as autoridades russas anunciaram ter derrubado um míssil balístico ucraniano sobre a Crimeia, um evento raramente relatado.
A ofensiva militar lançada em 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,1 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.
A invasão russa -- justificada por Putin com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 8.709 civis mortos e 14.666 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
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