UE avalia sancionar países que ajudem Rússia a contornar sanções
A União Europeia (UE) está a equacionar a possibilidade de sancionar países que ajudem a Rússia a contornar as sanções aplicadas por causa da invasão à Ucrânia, anunciou hoje a presidente da Comissão Europeia.
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Mundo Ucrânia
"O nosso foco é impedir a evasão [às sanções da UE contra a Federação Russa], em conjunto com os nossos parceiros internacionais", disse Ursula von der Leyen em conferência de imprensa conjunta com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em Kiev.
A presidente da Comissão Europeia acrescentou que o mecanismo em causa vai fazer parte do 11.º pacote de sanções contra a Rússia e apenas vai ser utilizado "em último recurso", mas "não deve haver dúvidas" da determinação dos 27 Estados-membros em fazê-lo cumprir se necessário.
Von der Leyen escolheu visitar a capital ucraniana hoje por ocasião do Dia da Europa.
A presidente da Comissão europeia e insistiu que "não deve haver dúvidas" de que os 27 vão apoiar o país durante o tempo que for necessário e que o Kremlin já "falhou dramaticamente" nas ambições que tinha.
Já o Presidente ucraniano insistiu na entrega de munições de artilharia o quanto antes.
Von der Leyen recordou a intenção da UE de enviar um milhão de munições nos próximos 12 meses, assim como o reforço da produção dentro dos Estados-membros.
Na segunda-feira, a Comissão Europeia confirmou que apresentou ao Conselho da UE o 11.º pacote de sanções à Rússia.
O Coreper (acrónimo de Comité de Representantes Permanentes dos Governos dos Estados-Membros da União Europeia, ou seja, os embaixadores dos 27 junto da UE) começa a analisar o novo pacote na quarta-feira.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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