Crianças rastafári vão poder voltar à escola no Maláui

Proibição do uso de 'dreadlocks' foi levantada, permitindo o regresso destas crianças às salas de aula.

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Notícias ao Minuto
17/05/2023 17:57 ‧ 17/05/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Malaui

Cerca de 1.200 crianças rastafári vão poder regressar às salas de aula no Maláui ao longo do próximo mês, após o país ter acabado com a proibição do uso de 'dreadlocks' - um tipo de penteado tradicional dos povos rastafári - no ambiente escolar.

A proibição foi considerada inconstitucional em março deste ano, procedendo-se ao envio de cartas a cerca de 7 mil escolas, que deverão abrir, de novo, as suas portas a estes alunos.

A juíza Zione Ntaba, que presidiu a revisão judicial de longa duração da política do governo na antiga capital do Maláui, Zomba, apelou ao ministério da Educação para que informe as escolas públicas que devem admitir crianças rastafári até 30 de junho.

Dentro da pequena minoria rastafári do Maláui, cerca de 15.000 pessoas seguem o Rastafarianismo como religião e milhares mais adotaram-no como um modo de vida, conta o jornal britânico The Guardian. Como tal, o seu cabelo tem um simbolismo sagrado, baseado em várias passagens do Antigo Testamento, pelo que cortá-lo ou usar “uma navalha” nele é condenável.

“Não estamos a lutar contra o governo, nem a atirar pedras, mas [a tentar] argumentar com eles”, disse Ezaius Mkandawire, pai e líder da comunidade rastafári na atual capital do Maláui, Lilongwe.

Leia Também: Colisão entre barco e hipopótamo faz 1 morto e 23 desaparecidos no Malaui

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