"Grupo de sabotagem" entrou na Rússia. Kyiv afirma serem paramilitares

A Ucrânia revelou que a "invasão" foi levada a cabo por dois grupos paramilitares formado por "cidadãos russos com mentalidade oposicionista".

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Notícias ao Minuto
22/05/2023 14:42 ‧ 22/05/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

O governador da região russa de Belgorod, junto à fronteira com a Ucrânia, revelou, esta segunda-feira, que um "grupo de sabotagem" do exército ucraniano entrou no distrito de Graivoron. Kyiv já confirmou a "invasão", mas alega ser da responsabilidade de dois grupos paramilitares formado por "cidadãos russos com mentalidade oposicionista".

"Um grupo de sabotagem e reconhecimento das Forças Armadas da Ucrânia entrou no território do distrito de Grayvoron", anunciou Vyacheslav Gladkov, na plataforma Telegram.

Segundo o responsável, "as forças armadas da Federação Russa, juntamente com o serviço de fronteira, a Guarda Nacional e o FSB, estão a tomar as medidas necessárias para eliminar o inimigo".

Já o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, citado pela agência de notícias RIA, revelou que o presidente russo, Vladimir Putin, tinha sido informado do ataque e estava a trabalhar para expulsar os "sabotadores". 

Segundo estação ucraniana Hromadske, que cita o porta-voz dos serviços secretos militares, Andriy Yusov, a investida foi levada a cabo pela Legião da 'Liberdade da Rússia' e pelo Corpo de Voluntários Russos.

"A responsabilidade por estes acontecimentos foi assumida por cidadãos (da Rússia), em particular pelo RDK e pela Legião 'Liberdade da Rússia'", disse o porta-voz.

"Penso que todos nós só podemos saudar as ações decisivas dos cidadãos russos com espírito de oposição, que estão prontos para uma luta armada contra o regime criminoso de Vladimir Putin", acrescentou.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que mais de oito mil civis morreram e cerca de 15 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

Leia Também: AO MINUTO: Wagner abandona Bakhmut; Lukashenko e Putin reúnem-se

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