Belgorod? Ucrânia "observa com interesse", mas "não tem nada a ver"
A região russa de Belgorod está a ser alvo de vários ataques, após um "grupo de sabotagem" ter entrado no território.
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Mundo Guerra na Ucrânia
O conselheiro do presidente ucraniano, Mykhailo Podolyak, rejeitou, esta segunda-feira, que as Forças Armadas da Ucrânia estejam envolvidas numa sabotagem na região russa de Belgorod, junto à fronteira, que está a ser alvo de vários ataques.
"A única força política que move um país totalitário é sempre um movimento de guerrilha armada. A Ucrânia está a observar com interesse os acontecimentos na região de Belgorod, na Rússia, e a estudar a situação, mas não tem nada a ver com isso", sublinhou o conselheiro de Volodymyr Zelensky, na rede social Twitter.
Na mesma publicação, Podolyak lembrou ainda que "os tanques são vendidos em qualquer loja militar russa e os grupos de guerrilha clandestinos são compostos por cidadãos russos".
The only driving political force in a totalitarian country of tightened screws is always an armed guerrilla movement. #Ukraine is watching the events in the #Belgorod region of #Russia with interest and studying the situation, but it has nothing to do with it. As you know, tanks…
— Михайло Подоляк (@Podolyak_M) May 22, 2023
Esta manhã, o governador da região de Belgorod revelou que "um grupo de sabotagem e reconhecimento do exército ucraniano entrou no distrito de Graivoron".
Posteriormente, o porta-voz dos serviços secretos militares ucranianos, Andriy Yusov, avançou que a investida foi levada a cabo pela Legião da 'Liberdade da Rússia' e pelo Corpo de Voluntários Russos.
"Penso que todos nós só podemos saudar as ações decisivas dos cidadãos russos com espírito de oposição, que estão prontos para uma luta armada contra o regime criminoso de Vladimir Putin", revelou, citado pela estação ucraniana Hromadske.
O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.
A ONU confirmou que mais de oito mil civis morreram e cerca de 15 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.
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