"Durante a operação antiterrorista, com a ajuda de ataques aéreos e de artilharia e com a ação das unidades de defesa da fronteira do Distrito Militar Ocidental, as formações nacionalistas (ucranianas) foram travadas e esmagadas", informou o Ministério da Defesa da Rússia, em comunicado.
"Os restantes nacionalistas foram empurrados para o território da Ucrânia, onde os ataques (...) prosseguiram até à sua eliminação total", acrescentou o Ministério, alegando ter matado "mais de 70 terroristas ucranianos".
As autoridades russas voltaram a não fazer um balanço das suas perdas ou danos provocados pelos ataques ucranianos, os mais graves do género em território russo.
A Rússia acusa ainda a Ucrânia de preparar o ataque transfronteiriço, o que Kiev nega, dizendo que foi executado por combatentes russos que se opõem ao Presidente Vladimir Putin.
A operação foi reivindicada na rede social Telegram por um grupo que se apresenta como pertencente à Legião da Liberdade para a Rússia, um movimento russo que luta pelos interesses da Ucrânia e que já tinha afirmado estar por trás de incursões anteriores na mesma região.
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