"Como o restante das armas [fornecidas pelo ocidente à Ucrânia], isto não mudará radicalmente a situação na frente de batalha", declarou o porta-voz da Presidência russa numa conferência de imprensa.
No entanto, Peskov reconheceu que este é um passo que provoca "riscos óbvios".
"É evidente que continua a espiral crescente de abastecimento de armas e equipamentos bélicos cada vez mais sofisticados. Ao que parece, decidiram acrescentar aviões também", afirmou.
Peskov acrescentou que, a cada volta nesta espiral, "os países do ocidente estão cada vez mais envolvidos neste conflito".
O porta-voz do Kremlin recusou-se a prever um prazo para a entrega dos aviões a Kiev, dizendo que não cabe às autoridades russas opinar a este respeito.
No fim de semana passado, no âmbito da cimeira do G7 realizada em Hiroxima, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou a sua disposição para iniciar o treino de pilotos ucranianos nos caças F-16 e não descartou o envio destes aviões no futuro para a Ucrânia.
Desta forma, poderá juntar-se aos países que já enviaram caças F16 para a Ucrânia, como o Reino Unido, Holanda e França.
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