Recordando que hoje se assinala o dia mundial de Oração pela Igreja na China, o Chefe da Igreja Católica convidou os cristãos a "elevar as suas orações a Deus, para que a Boa Nova de Cristo crucificado e ressuscitado seja proclamada na sua plenitude, beleza e liberdade, dando frutos para o bem da Igreja Católica e de toda a sociedade chinesa".
"Desejo assegurar os meus pensamentos e proximidade aos nossos irmãos e irmãs na China e partilhar as suas alegrias e esperanças", afirmou o pontífice.
"Ofereço um pensamento especial a todos os que sofrem -- pastores e fiéis -- para que na comunhão e solidariedade da Igreja universal possam experienciar consolo e encorajamento", concluiu.
O Acordo Preliminar assinado entre a China e o Vaticano em 2018 pôs fim a mais de 70 anos de antagonismo e foi renovado em outubro do ano passado.
O documento prevê a nomeação de bispos com aprovação de ambos os lados, que romperam os laços diplomáticos em 1951, depois de Pio XII excomungar os bispos designados pelo Governo chinês.
Os católicos chineses dividiram-se então entre duas igrejas: a Associação Católica Patriótica Chinesa, aprovada por Pequim, e a clandestina, que continuou fiel ao Vaticano.
O Partido Comunista da China controla de perto a religião organizada, que vê como potencial ameaça ao seu monopólio de poder. As pessoas estão autorizadas a celebrar a sua fé em instituições que obedecem às regras do Partido.
Alguns cristãos estabeleceram igrejas clandestinas, consideradas ilegais e perseguidas pelas autoridades.
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