"Os 672 migrantes expulsos são provenientes de 23 países e chegaram a pé a Assamaka", disse Ibrahim Alkassoum, membro da organização não-governamental (ONG) canadiana CIAUD, por telefone, a partir de Assamaka, à agência Efe.
A mesma fonte acrescentou que, quando chegam, as operações de registo destes expulsos são realizadas nas esquadras de polícia de Assamaka e podem demorar todo o dia.
Entre os expulsos encontram-se 216 cidadãos da Guiné-Conacri, 142 malianos (incluindo três mulheres e um menor), 79 burquinabês, 60 gambianos, 43 senegaleses, 38 marfinenses, 21 camaroneses (incluindo sete mulheres e dois menores), 20 nigerianos, bem como cidadãos do Gana, Benim, Congo, Guiné Equatorial e Libéria, segundo Alkassoum.
"Entre as pessoas expulsas encontram-se também dois afegãos, dois iemenitas, um paquistanês e um sírio, que foram imediatamente expulsos para a Argélia depois de terem sido identificados", sublinhou, acrescentando que a sua ONG se ocupa exclusivamente de cidadãos de países africanos.
Dois dias antes, as autoridades argelinas expulsaram cerca de 2.000 imigrantes sem documentos para Assamaka, num contexto marcado pelas dificuldades encontradas pelas ONG para gerir o aumento exponencial do número de imigrantes expulsos para a pequena cidade, enquanto esperam que a Organização Internacional para as Migrações financie o seu regresso em voos para os respetivos países.
Leia Também: Justiça francesa vai julgar envolvidos na morte de migrantes no Reino Unido