Num vídeo gravado, Biden disse que a primeira estratégia nacional para combater o antissemitismo envia uma "mensagem clara e contundente" de que "na América, o mal não vencerá, o ódio não prevalecerá" e "o veneno e a violência do o antissemitismo não será a história do nosso tempo".
Levando meses para ser elaborada, a estratégia tem quatro objetivos básicos: aumentar a consciencialização e a compreensão do antissemitismo, incluindo a sua ameaça à América, e ampliar a valorização da herança judaica americana; melhorar a segurança e a proteção das comunidades judaicas; reverter a normalização do antissemitismo e combater a discriminação antissemita; e construir solidariedade "intercomunitária" e ação coletiva para combater o ódio.
As organizações judaicas aplaudiram amplamente o esforço do Governo democrata.
"A segurança judaica está intrinsecamente ligada à segurança de outras comunidades e à saúde e vitalidade da nossa democracia multirracial", disse Amy Spitalnick, CEO (diretora executiva) do Conselho Judaico para Assuntos Públicos.
"À medida que vemos o antissemitismo e o extremismo cada vez mais normalizados na nossa política e na nossa sociedade, a urgência dessa medida fica ainda mais clara", acrescentou.
A estratégia pede ainda ao Congresso, governos estaduais e locais, empresas de tecnologia e outras empresas privadas, líderes religiosos, entre outros, para ajudar a combater o preconceito e o ódio dirigido aos judeus.
As empresas de tecnologia são solicitadas a estabelecer políticas de "tolerância zero" contra conteúdo antissemita nas suas plataformas.
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