"Quero dizer aos meus concidadãos, aos meus irmãos guineenses, que hoje é um dia muito importante, um dia particular, o dia da celebração da democracia, da paz, para que possamos encontrar a estabilidade consistente e duradoura que o país quer", afirmou Braima Camará, cujo partido está no Governo.
O líder do Madem falava aos jornalistas no centro de Bissau, junto à Praça do Heróis Nacionais, onde exerceu o seu direito de voto.
"Aproveito para fazer um apelo para que todos os guineenses votem em massa para que não possa haver quaisquer dúvidas para quem quer que seja. Esta é vez da Guiné-Bissau, está é a hora da Guiné-Bissau, esta vai ser a consolidação da mudança, da revolução histórica, que o Madem começou em 2018", sublinhou Braima Camará.
O líder do Madem-G15 afirmou também estar otimista e fiel "ao povo da Guiné-Bissau e aos princípios e valores que norteiam a sã convivência" no país.
"Paz, estabilidade, diálogo inclusivo, tolerância, humildade, são os valores e princípios que o povo da Guiné-Bissau sempre comungou e eu partilho desses valores, é a razão da minha convicção, é a razão da minha presença aqui, chegou a vez do Madem", concluiu Braima Camará.
Nas últimas legislativas, realizadas em 2019 e que o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) venceu, o Madem-G15 foi a segunda força mais votada, obtendo 27 dos 102 deputados no parlamento.
O Madem-G15 passou a integrar o Governo em 2020, após o Presidente, Umaro Sissoco Embaló, ter demitido o executivo liderado pelo PAIGC e formado um novo.
Cerca de 900 mil guineenses escolhem hoje os 102 deputados ao parlamento e consequentemente o futuro governo do país.
As urnas abriram às 7h00 da manhã e encerraram às 17h00 horas de Bissau.
Leia Também: Guineenses votam para a mudança nas sétimas legislativas