Tratou-se da sexta operação deste tipo a ser realizada, como parte de um acordo de cooperação anual entre Pequim e Moscovo, detalhou o ministério, através de uma nota difundida na sua conta oficial na rede social Weibo.
China e Rússia concordaram, em março, em fortalecer a cooperação a nível militar, visando aumentar a confiança mútua entre as suas Forças Armadas, de acordo com um comunicado conjunto, emitido após uma reunião no Kremlin entre os presidentes chinês e russo, Xi Jinping e Vladimir Putin, respetivamente.
"As duas partes vão realizar regularmente patrulhas conjuntas no mar e no espaço aéreo, exercícios conjuntos, intercâmbios e cooperação no âmbito de todos os mecanismos bilaterais existentes", lê-se no documento.
Desde o início da guerra na Ucrânia, a China manteve uma posição ambígua, na qual apelou ao respeito pela "integridade territorial de todos os países", incluindo a Ucrânia, e atenção às "preocupações legítimas de todos os países", em referência à Rússia.
Em fevereiro de 2022, uma semana antes do início da invasão russa, Putin e Xi proclamaram uma "amizade sem limites" entre os dois países, durante um encontro em Pequim.
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