Pelo menos dez lares em Singapura aderiram a um programa que tem o objetivo de ser uma espécie de terapia para pessoas em certas condições, como, por exemplo, demência.
O programa em questão, criado em 2019, utiliza a música por forma estimular a atividade cerebral, dado que doenças como a demência ou Alzheimer levam a dificuldades relacionados com a conversação e cognição.
No Apex Harmony Lodge, especializado em utentes com problemas de demência, esta é uma atividade que se realiza, passando este local de um lar para um discoteca silenciosa.
“Colocamos a tocar canções antigas, e estas ajudam a desencadear emoções que, por norma, estão relacionadas com certas memórias do passado – o que permite que haja uma familiaridade e conforto para os nossos residentes”, referiu o psicólogo do lar.
O conceito de discotecas silenciosas surgiu, de acordo com as publicações internacionais, em lares no Reino Unido e Austrália.
A iniciativa ‘Regresso à Dança do Chá’ [‘Return to the Tea Dance’, no nome original], serve para evocar as memórias de das danças de domingo à tarde.
O criador desta iniciativa, Johnson Soh, explicou que a ideia surgiu depois de o seu pai ter sido diagnosticado com demência, e, de acordo com este, ouvir música do ‘seu tempo’ o ter ajudado.
“Todos têm uma banda sonora para a sua vida, então há sempre música que impactou durante um momento”, explicou, acrescentando que esta situação é “inexplicável”.
Veja as imagens na galeria acima.
Leia Também: É possível que estes comportamentos sejam sintomas de demência