O governante ucraniano, Dmytro Kuleba, falou por videoconferência com os embaixadores dos 31 países da NATO durante uma reunião da Comissão NATO-Ucrânia convocada a seu pedido.
Kuleba informou os aliados sobre a destruição da barragem de Kakhovka, no sul do país, e explicou as necessidades de ajuda às vítimas, de acordo com um relatório da reunião presidida por Jens Stoltenberg.
A destruição desta barragem, cuja responsabilidade é negada por Moscovo e Kiev, inundou cidades e aldeias em ambas as margens do rio, incluindo partes da capital regional, Kherson, que foi hoje atacada pelo exército russo.
Os aliados manifestaram a sua "forte solidariedade" para com a Ucrânia, com muitos já a fornecer materiais de primeiros socorros, além de filtros de água, bombas, geradores e equipamento para abrigos, anunciou a NATO.
O Centro Euro-Atlântico de Coordenação da Resposta a Catástrofes (EADRCC, na sigla em inglês) elaborou uma lista pormenorizada das necessidades mais urgentes da Ucrânia.
O centro coordena os pedidos e ofertas de assistência em caso de catástrofes naturais ou de origem humana.
Durante a reunião, Jens Stoltenberg sublinhou igualmente a importância de prestar apoio a médio e longo prazo à Ucrânia.
As necessidades das forças ucranianas empenhadas numa contraofensiva para retomar os territórios ocupados pelas forças russas serão discutidas durante uma reunião do Grupo de Contacto para a Ucrânia, conhecido como Grupo Ramstein, agendada para 15 de junho na sede da NATO, em Bruxelas, antes da reunião dos ministros da Defesa da Aliança.
Leia Também: Reservatório da barragem não chega para arrefecer reatores de Zaporíjia