Rússia defende "influência estabilizadora" da coordenação sino-russa

O chefe do Estado-Maior do Exército russo, Valeri Guerasimov, considerou hoje que a coordenação sino-russa exerce uma influência estabilizadora na situação internacional, durante uma conversa com o presidente da Comissão Militar Central da China, Liu Zhenli.

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© Sputnik/Sergei Fadeichev/Pool via REUTERS

Lusa
09/06/2023 13:59 ‧ 09/06/2023 por Lusa

Mundo

China/Rússia

Pequim, 09 jun 2023 (Lusa) -- O chefe do Estado-Maior do Exército russo, Valeri Guerasimov, considerou hoje que a coordenação sino-russa exerce uma influência estabilizadora na situação internacional, durante uma conversa com o presidente da Comissão Militar Central da China, Liu Zhenli.

"A coordenação de esforços entre a Rússia e a China na arena internacional exerce uma influência estabilizadora na situação mundial", afirmou Guerasimov, citado pela agência noticiosa russa Tass, durante uma conversa por telefone.

Ele disse que "realizar atividades conjuntas de prontidão de combate das forças armadas da Rússia e da China deve continuar a ser uma das principais direções do nosso trabalho".

"Estou convencido de que as conversas de hoje servirão para fortalecer ainda mais a parceria estratégica sino-russa na esfera da Defesa", disse.

Guerasimov convidou o homólogo chinês a visitar a Rússia.

Desde o início da guerra na Ucrânia, a China manteve uma postura ambígua sobre o conflito, pedindo respeito pela "integridade territorial de todos os países", incluindo a Ucrânia, e atenção às "preocupações legítimas de todos os países", numa referência à Rússia.

Em fevereiro de 2022, pouco antes do início da invasão russa da Ucrânia, os presidentes russo e chinês, Vladimir Putin e Xi Jinping, respetivamente, proclamaram uma "amizade sem limites" entre as suas nações, em Pequim.

Em março deste ano, os dois países concordaram em fortalecer a cooperação militar para aumentar a confiança mútua entre as suas Forças Armadas, de acordo com um comunicado conjunto, emitido após uma reunião no Kremlin entre Putin e Xi.

Leia Também: Rússia adverte Japão para consequências graves do apoio a Kyiv

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