"É com tristeza que recebo a notícia do falecimento do antigo primeiro-ministro Silvio Berlusconi. Liderou Itália num período de transição política e, desde então, continuou a moldar o seu amado país", escreveu a líder do executivo comunitário numa publicação na rede social Twitter.
Na mensagem, Ursula von der Leyen apresentou ainda as suas "condolências à sua família e ao povo italiano".
O líder do partido Forza Italia, magnata da comunicação social e antigo presidente do AC Milan tinha estado 45 dias no mesmo hospital até há três semanas, devido a uma pneumonia e uma leucemia.
I am saddened by the news of the passing of former Prime Minister Silvio Berlusconi.
— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) June 12, 2023
He led Italy in a time of political transition and since then continued to shape his beloved country.
I extend my condolences to his family and the Italian people.
A imprensa italiana noticiou que Berlusconi morreu depois de os cinco filhos e o irmão Paolo terem sido chamados ao hospital, onde se juntaram à sua companheira, Marta Fascina.
Apelidado de "o imortal" pela longevidade na política, Berlusconi governou a Itália durante nove anos, em três ocasiões entre 1994 e 2011.
Berlusconi foi uma figura polémica, magnata dos 'media', conservador e de direita e primeiro-ministro de Itália durante nove anos (1994-1995, 2001-2006, 2008-2011).
Foi alvo de acusações de corrupção e esteve no centro de escândalos sexuais que culminariam na sua expulsão do Senado italiano, em 2013.
Em 2022, o multimilionário regressou à ribalta política como senador e líder do partido que fundou, Forza Itália, membro da coligação de direita e extrema-direita atualmente no poder, liderada pela primeira-ministra Giorgia Meloni.
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