Estes foram os primeiros comentários públicos do Chefe de Estado e de Governo sobre a política monetária, citados pela agência Efe, após a reeleição para o cargo em 28 de maio passado.
Apesar de deixar claro que aceita a mudança na política monetária, segundo o jornal turco Daily Sabah, aos jornalistas que acompanham o presidente turco no voo de regresso de uma visita ao Azerbaijão, Erdogan disse que não mudou a sua posição a favor da redução das taxas.
"No que diz respeito ao pensamento atual do nosso ministro das Finanças, é claro que cedemos facilmente para tomar as medidas necessárias rapidamente e em conjunto com o Banco Central", disse o presidente.
"Dissemos ao ministro 'boa sorte' e, dessa forma, também declaramos a nossa determinação em reduzir a inflação para um dígito", acrescentou.
Segundo analistas, estes comentários sugerem que o presidente deu sinal verde para a alta dos juros do Banco Central.
No entanto, o presidente reiterou a sua posição favorável à redução das taxas de juros dos bancos para tornar mais baratos os créditos e, assim, impulsionar o investimento e as exportações.
Entre dezembro de 2020 e fevereiro de 2023, o Banco Central da Turquia reduziu gradualmente as taxas de juros de 17% para 8,5%.
Leia Também: Erdogan exclui hipótese de aprovar Suécia na NATO na cimeira de julho