"Dezasseis pessoas morreram: 14 na região de Kherson e duas na região de Mykolaiv. 31 pessoas continuam desaparecidas", afirmou hoje o ministro do Interior ucraniano, citado pela Agência France Presse.
Hoje, o chefe da ocupação russa na região de Kherson, Andrei Alekseyenko, elevou para 29 o número de mortos das inundações em áreas que controla no sul da Ucrânia.
Um anterior relatório divulgado pelas autoridades russas reportava 17 mortos.
A Ucrânia e a Rússia acusam-se mutuamente da destruição da barragem de Kakhovka, em 06 de junho, construída no rio Dniepre na década de 1950.
Centenas de quilómetros quadrados a jusante foram inundados, forçando a retirada de milhares de moradores e aumentando o receio de um desastre humanitário e ambiental.
A barragem foi capturada pelas forças russas pouco depois de terem invadido a Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022.
Posteriormente, a Ucrânia recuperou a cidade de Kherson, na margem direita do Dniepre, mas a sul, na margem esquerda do rio, o controlo continua nas mãos das tropas russas.
A Ucrânia acusou as forças russas de terem destruído a barragem para travar uma contraofensiva e a Rússia atribuiu o incidente a bombardeamentos ucranianos.
Nenhuma fonte independente conseguiu ainda dizer o que causou o rebentamento da barragem, que se encontra na zona ocupada pela Rússia.
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