Titanic. Submarino desaparecido tinha a bordo explorador Hamish Harding
Explorador britânico é uma das cinco pessoas que estava no submarino que está desaparecido.
© Reprodução Instagram Hamish Harding
Mundo Hamish Harding
O empresário e explorador Hamish Harding está entre as cinco pessoas que desapareceram, esta segunda-feira, a bordo de um submarino que levava turistas a ver aos restos do Titanic, confirmou a família.
Há apenas um dia, Hamish Harding tinha partilhado nas redes sociais que ia fazer parte da expedição e mostrava-se entusiasmado.
"Tenho orgulho por finalmente anunciar que me juntei à OceanGate Expeditions para a sua missão RMS TITANIC como especialista em missão no submarino a descer para o Titanic. Devido ao pior inverno em Newfoundland em 40 anos, esta missão provavelmente será a primeira e única missão tripulada ao Titanic em 2023", escreveu.
"Acabou de abrir uma janela meteorológica e vamos tentar um mergulho amanhã. Começamos a navegar de St. Johns, Newfoundland, Canadá ontem e planeamos iniciar as operações de mergulho por volta das 4h da manhã de amanhã. Até lá temos muitos preparativos e briefings para fazer", acrescentou.
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Agora, Brian Szasz, o seu enteado, partilhou a publicação de Harding no Facebook e confirmou o seu desaparecimento.
"Pensamentos e orações para o meu padrasto Hamish Harding, pois o seu submarino desapareceu a explorar o Titanic. A missão de busca e resgate está em curso", escreveu, segundo cita a imprensa internacional.
A visita ao Titanic estava prestes a ser a mais recente no impressionante currículo de experiências de Harding que, o ano passado, por exemplo, visitou o espaço a bordo da missão Blue Origin.
O britânico, pai de dois filhos, é o fundador do Action Group e presidente da Action Aviation, com sede nos Emirados Árabes Unidos.
Sublinhe-se que várias empresas estão a organizar viagens de vários dias para ver os destroços do Titanic, que se encontram a 3.800 metros de profundidade e a uma distância de cerca de 640 quilómetros da ilha canadiana da Terra Nova.
A OceanGate Expeditions, uma empresa que organiza este tipo de expedições, confirmou em comunicado ser proprietária do submarino e disse que estava a fazer todos os possíveis para trazer a tripulação de volta.
"A nossa atenção está voltada para os membros da tripulação do submarino e para as suas famílias", afirmou a OceanGate Expeditions no comunicado, segundo a agência espanhola EFE.
A empresa disse que tem tido "assistência extensiva" de várias agências governamentais e outras empresas na tentativa de restabelecer o contacto com o submarino.
A OceanGate Expeditions é a única empresa que possui um submarino, chamado 'Titan', capaz de chegar ao fundo do oceano para ver de perto os destroços do Titanic.
O submarino utilizado pela empresa tem normalmente uma tripulação de cinco pessoas.
Em 14 de junho, a empresa afirmou no Twitter que estava a utilizar a empresa de comunicações Starlink para manter a linha de comunicação aberta com a expedição que se dirigia ao Titanic.
O site da empresa anuncia viagens de sete dias para ver os destroços do Titanic e especifica que o preço é de cerca de 250 mil dólares (cerca de 229 mil euros, ao câmbio atual).
O navio de passageiros 'Titanic' afundou-se na viagem inaugural entre o Reino Unido e os Estados Unidos em abril de 1912, depois de ter colidido com um icebergue.
O desastre custou a vida a 1.514 dos 2.224 passageiros e tripulantes.
Os destroços do luxuoso transatlântico só foram encontrados em 1985, mais de sete décadas depois do naufrágio.
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