'Onda' de drones em ataque noturno a "infraestrutura crítica" em Kyiv
Também as regiões de Lviv e Zaporíjia foram alvos de ataque pelas tropas russas, atingindo "infraestruturas críticas e propriedades agrícolas".
© REUTERS/Anna Voitenko
Mundo Guerra na Ucrânia
A Rússia lançou um ataque aéreo durante a noite desta terça-feira em várias cidades da Ucrânia, visando instalações militares e de infraestrutura crítica, principalmente na capital Kyiv, revelaram autoridades ucranianas citadas pela agência Reuters.
De acordo com a Força Aérea da Ucrânia, "a defesa antiaérea ucraniana abateu 32 dos 35 drones Shahed", de fabricação iraniana, lançados pelo inimigo da região russa de Bryansk e do Mar de Azov.
Ao que tudo indica, não há vítimas a declarar na sequência do ataque.
"A defesa antiaérea funcionou hoje na maioria das regiões da Ucrânia, no entanto, a principal direção de ataque dos drones iranianos foi a região de Kyiv. Mais de duas dúzias de drones 'Shahed' foram destruídos", declarou a Força Aérea da Ucrânia numa publicação na rede social Telegram.
O chefe da administração militar da cidade, Serhiy Popko, afirmou que "os drones entraram na capital em ondas" e vindos "de diferentes direções", tendo sido ativado um alerta aéreo que esteve ativo durante mais de três horas.
Também em Lviv, a cerca de 70 quilómetros da fronteira com a Polónia, os russos terão atingido uma "infraestrutura crítica" não especificada da cidade, provocando um incêndio, mas sem vítimas a declarar.
"Foi atingida uma instalação de importância crítica. Houve três ataques", afirmou o governador regional Maksym Kozytskiy citado pela Reuters.
De acordo com as autoridades ucranianas, a Rússia ainda atingiu a cidade industrial de Zaporíjia, no sudeste do país, com mísseis Iskander e S-300.
O chefe da administração militar da região, Yuriy Malashko, revelou que os russos tinham como alvo "a infraestrutura de telecomunicações e propriedades agrícolas".
Recorde-se que a ofensiva militar lançada em fevereiro do ano passado pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas - 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa - justificada por Putin com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra, que hoje entrou no seu 481.º dia, 9.083 civis mortos e 15.779 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
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