Kyiv diz ter destruído num dia 5 companhias e 13 tanques russos

As forças ucranianas neutralizaram o equivalente a cinco companhias russas e destruíram até 13 tanques inimigos nas últimas 24 horas, no âmbito da sua contraofensiva no sudeste do país, adiantou hoje o comandante do grupo operacional Tavria.

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Lusa
20/06/2023 22:36 ‧ 20/06/2023 por Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

"As Forças Armadas [ucranianas] estão a avançar na frente de Tavria", realçou Oleksandr Tarnavski na rede social Telegram, utilizando o nome do local que designa a região do sudeste da Ucrânia onde as tropas de Kiev lançaram algumas das suas ofensivas.

Segundo Tarnavski, a Ucrânia infligiu à Rússia no último dia baixas - entre mortos e feridos - equivalentes a cinco companhias, e destruiu um total de 46 unidades de equipamento militar russo.

Além de 13 tanques, os ucranianos destruíram sete veículos de combate de infantaria, um navio de guerra para transporte de soldados e vários 'drones', lançadores de 'rockets' e sistemas antiaéreos e antitanque, acrescentou a mesma fonte.

O comando oriental das forças ucranianas realçou, por sua vez, que a Rússia terá perdido o equivalente a duas companhias nas últimas 24 horas no leste do país, a outra zona da frente de batalha onde a Ucrânia tem lançado operações ofensivas para reconquistar terreno a Moscovo.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

Leia Também: Países da UE vão treinar 30.000 soldados ucranianos em 2023

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