"Sabemos que em casos particularmente complexos a vontade de viver das pessoas também deve ser genuinamente tida em conta. E, por isso, continuamos a procurar e a prosseguir os nossos esforços de resgate", disse o contra-almirante John Mauger, chefe de operações de busca.
Já se esgotaram as 96 horas que se estimava existirem para manter o oxigénio para os cinco tripulantes do Titan, que desapareceu no domingo no Atlântico Norte numa viagem aos destroços do navio Titanic.
Contudo, especialistas reconhecem que essa é uma estimativa vaga e imprecisa e que o tempo de oxigénio pode variar substancialmente em função de várias variáveis.
As autoridades esperam que os sons subaquáticos, que continuam a ser monitorizados, possam ajudar a restringir as operações de busca, cuja área de cobertura foi expandida para vários milhares de quilómetros.
Contudo, os especialistas envolvidos na busca salientam diversos obstáculos, desde identificar a localização da embarcação, até alcançá-la com equipamentos de resgate, até trazê-la à superfície - supondo que ela ainda esteja intacta.
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