A família de Suleman e Shahzada Dawood, o filho e pai que morreram a bordo do submersível 'Titan', aos 19 e 48 anos, respetivamente, lamentou esta sexta-feira a morte dos familiares, encontrando "conforto na crença de que partiram para a próxima etapa da sua jornada espiritual de mãos dadas".
"Nesta tragédia imensurável, tentamos encontrar consolo no legado duradouro de humildade e humanidade que eles deixaram para trás e encontrar conforto na crença de que eles passaram para a próxima etapa da sua jornada espiritual de mãos dadas, pai e filho", disse a família, que reside no Reino Unido, num comunicado enviado à imprensa britânica.
A família garante que a "relação" de pai e filho "era uma alegria de se ver", sendo "os maiores apoiantes um do outro" e "partilhavam uma paixão pela aventura e pela exploração de tudo o que o mundo tinha para lhes oferecer".
"Shahzada e Suleman eram amados por todos os membros da família em geral, mas eram especialmente queridos por Christine [mulher e mãe] e Alina [filha e irmã]. Shahzada e Alina partilhavam uma verdadeira relação pai-filha; eram carinhosos um com o outro, cozinhavam frequentemente juntos e tinham conversas muito filosóficas sobre a vida", destacou a nota, acrescentando que "a ausência de Shahzada e Suleman será profundamente sentida por todos aqueles que tiveram o privilégio de conhecer esta dupla".
O submersível com cinco ocupantes da empresa OceanGate, - Shahzada Dawood, Suleman Dawood, Hamish Harding, Paul-Henri Nargeolet e Stockton Rush (CEO da OceanGate) - desapareceu no domingo. Na quinta-feira, a Guarda Costeira norte-americana anunciou o submersível terá sofrido uma "implosão catastrófica" sem deixar sobreviventes.
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