Em frente à mesquita começaram a formar-se, a partir das 13h00 locais (12h00 em Lisboa), duas longas filas, de um lado homens, do outro mulheres que aguardavam para entrar no templo.
As cerimónias fúnebres estavam previstas para as 13h50 locais (12h50 em Lisboa), mas o aparato de segurança atrasou o início.
No exterior, do outro oposto da Avenida Georges Clémenceau, em Nanterre, nos arredores de Paris, centenas de habitantes locais, alguns com ramos de flores, vestem t-shirts brancas, a exigir "justiça para Naël".
Os funcionários da mesquita estão a advertir as pessoas que tentam captar imagens com telemóveis, inclusive transeuntes, para não o fazerem.
O mesmo alerta está a ser feito aos jornalistas.
Naël Merzouk, de 17 anos, foi morto na manhã de terça-feira por um polícia, depois de alegadamente desobedecer a uma ordem para parar o veículo que estava a conduzir.
A morte do jovem de 17 anos desencadeou uma onda de protestos, paralelamente acompanhados por violência nas ruas de Nanterre e vandalismo de estabelecimentos, que alastrou a Paris e outras cidades.
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