A KCTU calcula que mais de 400 mil membros, cerca de um terço do total, vão participar nas greves, de um ou dois dias em vários setores de atividade, até 15 de julho, disse o presidente da confederação, Yang Kyung-soo, em conferência de imprensa.
O slogan da greve, que exige um aumento do salário mínimo e o fim das políticas que favorecem os grandes conglomerados familiares é: "Abaixo o Governo de Yoon Suk-yeol", Presidente da Coreia do Sul.
O anúncio surgiu depois do fracasso das negociações, na semana passada, entre os sindicatos, que exigiam um aumento de 27% no próximo ano, que corresponderia a mais 12.210 won (cerca de 8,50 euros) por mês, e os empregadores, que propunham 9.620 won (6,7 euros).
Yang Kyung-soo acusou o Governo sul-coreano de "destruir o país", a vida dos sul-coreanos e a democracia.
Os trabalhadores de entrega de encomendas iniciaram já a paralisação, enquanto os membros do KCTU funcionários da Hyundai Motor, o maior fabricante de automóveis do país, e os metalúrgicos vão parar a 12 de julho.
A partir de 13 de julho, os profissionais da saúde iniciam uma greve por tempo indeterminado.
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