"O exército israelita (...) procura vingar-se dos apoiantes da Resistência e de todos os libaneses", declarou Amin Cherri, citado pela agência francesa AFP.
Cherri falou aos jornalistas ao visitar o local de um edifício que foi hoje alvo de um ataque israelita no coração de Beirute.
O ataque matou três pessoas e feriu 26, de acordo com um balanço provisório.
"Uma cintura de fogo rodeia os subúrbios do sul" de Beirute, informou a agência oficial libanesa Ani.
Israel anunciou hoje que atingiu cerca de 30 alvos no sul do Líbano, onde efetuou uma incursão terrestre na "região do rio Litani", o limite geográfico a norte do qual afirma querer fazer recuar o Hezbollah.
Uma fonte do gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse à AFP que o Gabinete de Segurança de Israel estava reunido para analisar uma proposta de cessar-fogo no Líbano.
De acordo com meios de comunicação social norte-americanos, o acordo baseia-se numa proposta dos Estados Unidos que prevê uma trégua de 60 dias.
Durante esse período, o Hezbollah e o exército israelita retirar-se-iam do sul do Líbano para deixar o exército libanês destacado na região.
A proposta inclui a criação de um comité internacional para monitorizar a aplicação do acordo, acrescentou o portal de notícias.
O conflito foi desencadeado por um ataque do grupo palestiniano Hamas em Israel em outubro de 2023, que levou a uma ofensiva israelita na Faixa de Gaza e, mais recentemente, no sul do Líbano para tentar neutralizar o Hezbollah.
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