"O Reino Unido sempre defenderá o direito universal à liberdade de expressão e apoiará aqueles que são visados", disse James Cleverly em comunicado.
O ministro sublinhou opor-se à Lei de Segurança Nacional que "a China impôs a Hong Kong, incluindo o seu âmbito extraterritorial", e assegurou que a sua aplicação viola a Declaração Conjunta Sino-Britânica, à qual o Reino Unido renunciou em 1984 para controlo da sua última colónia asiática.
Hong Kong procura oito ex-advogados e ativistas que agora vivem em países como Canadá, Austrália, Reino Unido e Estados Unidos, que são investigados pela polícia de Hong Kong por casos de "conluio com forças estrangeiras", de acordo com o jornal "South China Morning Post". Entre os procurados está o ativista Nathan Law, que deixou Hong Kong em julho de 2020 e vive agora no Reino Unido.
No mesmo mês, Londres suspendeu o acordo de extradição com Hong Kong, em resposta à aprovação da Lei de Segurança Nacional, e em março de 2021 declarou a China em "rutura contínua" da Declaração Sino-Britânica.
Nesse mesmo ano, o governo britânico anunciou um novo tipo de visto, aberto a quase três milhões de pessoas de Hong Kong e seus familiares, para morar e trabalhar no Reino Unido, que foi utilizado por 166.420 pessoas até março deste ano, segundo dados do Ministério do Interior britânico.
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