"Vamos reforçar a cooperação e continuar a desenvolver a atual relação de trabalho. Já se fala da ideia de um Conselho conjunto [NATO-Ucrânia]", disse durante uma conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro romeno, Marcel Ciolacu.
Não obstante, quanto a uma calendarização clara para a entrada da Ucrânia, como pretende o presidente ucraniano, Volodímir Zelenski, Scholz remeteu, mais uma vez, para os critérios de admissão, que estipulam que os Estados candidatos não podem estar com conflitos fronteiriços.
"Em Bucareste tomou-se uma decisão", afirmou, aludindo ao veto tácito à admissão da Ucrânia que foi decidida na cimeira da NATO em 2008, na capital romena, em que participou a sua antecessora, Angela Merkel.
"Vamos ter de a continuar a desenvolver [aquela decisão], mas por outro lado está claro que ninguém pode entrar se está no meio de uma guerra", realçou o chanceler.
Destacou, não obstante, que o que está "em primeiro plano" agora é o apoio à Ucrânia para se defender da agressão russa, objetivo para o que a Alemanha já contribuiu, quantificou, com 17 mil milhões de euros.
Sublinhou ainda que é importante criar os pré-requisitos para poder manter este apoio ao longo do tempo, se a guerra tardar em resolver-se, durante "dois, três ou mais anos, porque não se sabe quanto tempo vai durar o conflito militar".
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