A Ucrânia acusou a Rússia de preparar uma "provocação" na central nuclear de Zaporíjia, região ocupada por tropas russas, enquanto a Rússia afirma, por outro lado, que é Kyiv que se prepara para um ataque a esta unidade.
A segurança da central ficou comprometida com a destruição da barragem de Kakhovka, localizada na zona sul ocupada pela Rússia, em maio, levantando preocupações sobre a sustentabilidade da bacia do rio Dnieper, usada para arrefecer os seis reatores da central.
Entretanto, o líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, emitiu uma nova mensagem, após a revolta de junho, apelando ao apoio à organização de mercenários, garantindo que "haverá novas vitórias na frente", não adiantando pormenores sobre os seus planos.
Prigozhin saiu da Rússia e encontra-se escondido na Bielorrússia desde o falhado motim do Grupo Wagner a 23 de junho. Desde a sua anunciada deslocação para o pais vizinho, nunca mais foi visto. Contudo, neste momento, um número indeterminado de mercenários realiza treinos militares na Bielorrússia, onde terão sido montadas três bases para os combatentes.