Num comunicado hoje divulgado pelo chefe da diplomacia dos 27, Josep Borrell, a UE diz-se "seriamente preocupada com o agravamento da situação humanitária e de segurança, que recentemente levou as Nações Unidas a intensificar imediatamente as operações humanitárias no Leste da RDCongo".
O alto representante para a Política Externa da UE disse-se satisfeito com o facto de o Conselho de Segurança Organização das Nações Unidas ONU) ter prorrogado o mandato do Grupo de Peritos da ONU", investido pelo Comité de Sanções das Nações Unidas.
"A UE está indignada com os níveis de violência e as atrocidades que continuam a ser perpetradas impunemente contra a população civil", declarou ainda Borrell, apontando o dedo a cinco grupos rebeldes, cujas atrocidades condena.
Borrell considerou também que os responsáveis pelas violações dos direitos humanos e do direito humanitário internacional devem ser levados a tribunal e deve ser assegurada a plena responsabilização, louvando a "decisão do Procurador do Tribunal Penal Internacional de analisar os atos cometidos no Kivu do Norte a pedido das autoridades da RDCongo.
Em 27 de junho, o Conselho de Segurança da ONU renovou o mandato do grupo de peritos que auxilia o Comité de Sanções da RDCongo, até 01 de agosto do próximo ano, e prolongou as sanções à RDCongo até 01 de julho de 2024.
Desde 1998, o leste da RDCongo está mergulhado num conflito alimentado por milícias rebeldes e pelo exército.
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